sábado, 23 de maio de 2009

O Brasil de 2020 segundo Lula e FHC
O presidente e o ex-presidente falam com exclusividade a ÉPOCA sobre o futuro do país
Helio Gurovitz e Paulo Moreira Leite

A edição de ÉPOCA que vai às bancas neste sábado (23) discute o futuro do Brasil. No nosso décimo-primeiro aniversário, tentamos traçar um panorama de como será o país daqui a onze anos – em 2020. Nossa edição traz entrevistas exclusivas com os dois brasileiros que, nos últimos onze anos, tiveram mais poder para determinar o futuro do país: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

O governo Lula exibe os mais altos índices de aprovação popular de nossa história política. Nas aparições internacionais, Lula acumula sinais de prestígio crescente com os chefes de Estado e é personagem de reportagens elogiosas dos principais veículos da imprensa mundial. Graças a um sistema financeiro fortalecido por uma política de austeridade que contrariou os principais dogmas do PT, o Brasil de Lula enfrenta a crise global com um desemprego imenso e recessão em vários setores da economia – mas o ambiente é menos sofrido e menos pessimista que nos países centrais.

De olho no futuro imediato de sua herança política, que defenderá nos palanques de 2010, Lula recebeu ÉPOCA para falar do Brasil de 2020. De bom humor, chegou à sala de reuniões de seu gabinete pessoal, montado no Centro Cultural Banco do Brasil – para onde foi transferido o governo enquanto o Palácio do Planalto está em reforma –, falando de futebol. Disse que seu sonho, ao deixar o governo, é virar cartola do Corinthians. Depois, Lula concedeu uma entrevista cujos principais trechos serão publicados na edição de ÉPOCA. No vídeo ao lado, o presidente discute como ele tenta conciliar a agenda do curto prazo com a reflexão sobre o futuro do país. O vídeo foi feito no início da entrevista que concedeu a ÉPOCA.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso recebeu a reportagem de ÉPOCA na sede do Instituto Fernando Henrique Cardoso. Ela fica na região central de São Paulo, numa área que mistura o charme de prédios antigos a uma paisagem de degradação urbana que, aos poucos, vive um lento processo de recuperação. Na tarde chuvosa da entrevista, Fernando Henrique primeiro se queixa da dificuldade de adaptação à rotina paulistana e dos problemas que afetam todo morador da metrópole. "Com essa chuva, o trânsito vai ficar um inferno", diz ele. O senhor prestes a completar 78 anos pede então um café e começa a discorrer sobre o futuro do Brasil com a mesma paixão intelectual que o move há décadas. Apesar do tom otimista, ele vê dois grandes desafios para o país: educação e segurança pública. No vídeo, feito após a entrevista, ele discute esses desafios, mas se diz otimista a respeito do futuro. "Costumávamos ser chamados de país de futuro", diz FHC. "Mas o futuro já está aqui."

Comentários
  • marcio | RO / Porto Velho | 23/05/2009 18:50
    Caro HJ de Brasilia
    Já tivemos no passado uma égua(FHC) sem rumo, hoje o "burrico (LULA) esta no rumo certo", você sabe disso, pode não querer ver, ai é diferente. faça uma pesquisa entre seus amigos, sem ideologias politicas é claro, e verá que o Brasil de LULA é inumeras vezes melhor que o Brasil de FHC.
  • OLGA | SP / Campinas | 23/05/2009 18:46
    37487
    este pessoal que escreveu ai em cima vcs estao no bolso do lula também
  • celia henriques | RJ / Rio de Janeiro | 23/05/2009 18:45
    nem gosto nem desgosto
    acho que so nelhorou um pouco os pobres continuam pobres os aposentados cada vez ganham menos, paguei sempre sobre 20 salarios depois mudaram para 10 e hoje ganho sem previlegios por ter pago muitos anos sobre 20, a saude ta uma droga ninguem resolve conheco gente que tem amigos arranja ate para operar no dia seguinte enquanto isso o povo espera meses para ser atendido a seguranca nao existe para mim nao melhorou nada continua tudo igual eles continuam sacaneando o povo os mesmos tao sempre la