Quem de habilita a escrever um cordel para o salário dos fazendários?
Na foto, os professores na luta. Agência JCMazella
O cordel dos fazendários contra Eduardo Campos não deixa de ser engraçado, mas deixou um tema de fora. O salário dos servidores da categoria.
Caso apareça algum servidor com inspiração para improvisação, há dados de sobra para uma nova composição.
Neste momento em que as pressões salariais afloram, com o encurtamento do prazo eleitoral, pouca gente sabe que os fazendários representam menos de 1% dos servidores, cerca de 2 mil, mas levam 7% da folha do Estado todo.
500 deles são obrigados a devolver dinheiro ao Estado porque os vencimentos extrapolam o teto dos servidores.
Literalmente, estão reclamando de barriga cheia. Nos três anos de Eduardo, os menores percentuais chegaram a 70% de reajuste. Nas carreiras iniciais, o reajuste chegou aos 117%. No governo de Jarbas e Mendonça, cerca de 25% de reajuste.
Perpart diz que área jurídica não viu problema em oferecer internet de graça para oito bairros do Recife
Em atenção ao comentário do Sr. Ricardo Leite, a Perpart informa que, ao disponibilizar sinal de internet sem fio de alta velocidade para as comunidades menos favorecidas, está contribuindo diretamente, não só com o processo de Inclusão Digital, mas também com o de Inclusão Social.
Pontos de inclusão digital contribuem com o desenvolvimento de habilidades e competências das pessoas, possibilitando novas oportunidades de inserção no mercado do trabalho. Outro aspecto é o da democratização da informação, em que todos e todas as comunidades atendidas pelo Projeto InterPerpart terão acesso ao conhecimento.
Antes de implementar serviço, a Direção da Perpart submeteu a medida ao seu corpo jurídico e nada foi vislumbrado que infligisse qualquer dispositivo de lei vigente no País.
Atenciosamente
Assessoria de Comunicação da Perpart
Recife, 16 de março de 2010
Eduardo Campos vai a Brasília defender partilha dos royalties e manda recado para Cabral. Não adianta bater o pé
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O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, desembarca em Brasília nesta quarta-feira para acompanhar de perto os debates em torno da divisão dos royalties gerados pela exploração de petróleo na camada Pré-sal.
Eduardo tem encontros agendados com o deputado federal Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), autor da emenda que prevê um novo modelo de partilha dos royalties e com quem conversou na tarde de ontem, além de reuniões no Senado.
Em entrevista concedida hoje, o presidente nacional do PSB disse que a hora é de “conversar”.
Afirmou que “não adianta bater o pé” e que “chegou a hora do bom senso”.
“Nós queremos construir uma saída que seja boa para o Brasil, boa para o Pré-sal ser de todos os brasileiros. Uma saída também que não coloque o Rio de Janeiro na situação que ele se encontrou”, disse Eduardo, antes de participar de uma audiência pública referente a construção da Adutora do Agreste.
A obras vai custar R$ 1,5 bilhão e beneficiar 1,9 milhão de pernambucanos de 61 cidades.
O governador de Pernambuco também mostrou-se otimista com a apreciação da matéria pelo Senado e que a distribuição dos royalties apenas entre os três estados tidos como “produtores” era excludente.
“Quando tem necessidade, distribui com os nordestinos, quando tem oportunidade, não distribui. Esse tempo passou, esse tempo acabou. Esse tempo de ganhar no grito acabou também”, sentenciou.
Em Caruaru, Eduardo diz que Adutora do Agreste é prioridade no PAC 2, programa que nem existe ainda
O governador Eduardo Campos esteve no município de Caruaru – a 132 km do Recife – nesta terça-feira para abrir a audiência pública que tratou dos impactos ambientais que serão causados pela construção da Adutora do Agreste.
Orçada em R$ 1,5 bilhão, a obra tem mais de mil quilômetros de extensão e vai levar água a 1,9 milhão de pernambucanos de 61 municípios do Agreste e do Sertão.
“O Agreste pernambucano é a região do Nordeste que tem mais gente e menos água. Água é vida, é saúde, é a possibilidade de atrair empresas que gerem emprego, que é o que a população precisa. A Adutora do Agreste é a reivindicação número um de Pernambuco para o PAC 2”, disse Eduardo referindo-se à captação dos recursos junto ao Ministério da Integração Nacional.
A inclusão da Adutora no novo PAC foi já foi tratada pelo governador com o presidente Lula.
O Governo já abriu a licitação para contratar a empresa que ficará responsável pelo projeto básico das obras. Serão 12 meses e R$ 16 milhões em investimentos para esta etapa.
Pela promessa, a construção da Adutora terá início em junho do próximo. Serão 1.030 quilômetros de tubos – quase 300 km a mais que distância entre o Recife e a cidade pernambucana de Afrânio, a mais distante da capital.
A Adutora do Agreste será construída por etapas e terá uma vazão de 4 mil litros por segundo. Ela vai funcionar integrada ao eixo Leste da Transposição do São Francisco, de onde vai retirar a água e levar até o reservatório de Ipojuca para depois seguir até uma estação de tratamento.
Os beneficiados que primeiro irão sentir o impacto das obras serão Pesqueira, Arcoverde, Sanharó, Poção, Angelim, Venturosa, Pedra, Buíque, Tupanatinga, Itaíba, Manari e Águas Belas.
Para João Bosco, em cinco anos, a atual estrutura de abastecimento de Pernambuco não dará mais conta da demanda.
“A partir daí, onde vamos buscar água para o desenvolvimento de Caruaru ou de Toritama? Pouca gente sabe da gravidade dessa questão para a região. Pesqueira e Arcoverde estão travadas no desenvolvimento pela falta de água. Isso será solucionado com a água do São Francisco, com a adutora que é um marco histórico do equacionamento da questão hídrica na região do Agreste pernambucano”, explicou.
Cerca de 850 pessoas compareceram à quadra do SESC para conhecer o projeto, tirar dúvidas e fazer sugestões durante o evento organizado pelo Governo do Estado, através da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH).
O diretor presidente da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Hélio Gurgel, disse ter ficado satisfeito com o resultado final do evento.
“O balanço foi extremamente positivo. Todas as perguntas foram devidamente respondidas, e relatamos os aspectos do projeto e os principais impactos socioeconômicos e ambientais. Tudo foi finalizado sem nenhum percalço”, concluiu Gurgel.
Servidores estaduais recusam propostas de aumento do governo do Estado
Os servidores do Estado disseram que a proposta era desrespeitosa e absurda.
Como não chagaram a um acordo, haverá uma série de mobilizações.
Está confirmada uma paralisação de 24 horas na quinta-feira. Na sexta- uma nova assembléia está marcada.
Em cordel, servidor da Secretaria da Fazenda diz que Eduardo traiu a confiança da categoria
PPS pede ao governo prestação de contas de eventos com Lula e Dilma
A oposição quer saber quanto dinheiro público foi investido na realização de eventos governamentais com a presença do presidente Lula e da ministra Dilma Rousseff nos últimos seis meses.
Para isso, o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) vai protocolar até o fim desta semana, na Câmara dos Deputados, requerimento de informações endereçado à Casa Civil, onde cobra a prestação de contas das viagens organizadas pelo Planalto.
Neste terça-feira (16), a Advogacia Geral da União (AGU) deu aval para que a ministra Dilma continue, mesmo após deixar o cargo, sua caravana pelo país afora participando de eventos oficiais do governo bancados com dinheiro público.
A ministra-candidata, que está em franca campanha, terá prazo de 30 dias para responder. Como deve deixar o cargo até 4 de abril, sua substituta terá que prestar as informações.
Pela Constituição Federal, cabe à autoridade questionada por meio de requerimento de informação fornecer as respostas dentro desse prazo, importando em crime de responsabilidade quando da recusa ou o atraso no envio destes dados.
"Esses eventos envolvem dezenas, até centenas de pessoas, que recebem diárias e se deslocam pelo país afora. Também existem gastos com palanque, som, decoração, acomodações e tudo que envolve logística. Nossa intenção é saber se o montante gasto nos eventos se justifica. Será que é realmente necessário o desembolso desse dinheiro em festas de inaugurações e lançamentos de pedras fundamentais? Não seria melhor investido em outras ações para a população? Essas questões são de interesse de toda a população", afirma Jungmann, que sempre defendeu transparência total dos gastos públicos.
Outra preocupação do deputado diz respeito as empresas e pessoas que são beneficiárias desses enventos. "Precisamos saber quem são os prestadores de serviço nesses eventos, ter certeza de que não são empresas diretamente ligadas ao partido do governo", alerta o deputado. Para Jungmann, está claro que o governo está utilizando os eventos oficiais para fazer campanha para sua candidata. "Isso é contra a lei e estamos cobrando do TSE, por meio de diversas ações, uma providência. No entanto, é preciso estar atento a transparência desses gastos, pois a situação pode ser muito mais grave", finaliza o deputado, lembrando recentes episódios envolvendo o PT e esquemas de caixa 2 de campanha.
Estados produtores de petróleo usam votação do pré-sal para pressionar governo Lula sobre divisão dos royalties
O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) informou que um grupo de sete senadores que representam Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo reuniram-se nesta terça-feira (16) para debater a distribuição dos royalties do petróleo da camada pré-sal Entenda o assunto . De acordo com Crivella, os parlamentares apelarão ao governo para que retire a urgência dos projetos do pré-sal, de modo que a questão possa ser discutida "com calma" no Senado.
Os senadores também defendem a manutenção, sem alterações, dos contratos já licitados e que já fazem parte do orçamento de municípios do Espírito Santo, São Paulo, e Rio de Janeiro. Esses recursos, explicou Crivella, fariam falta na educação e na saúde e quebrariam os municípios.
- O Congresso é para isto - disse.
Os parlamentares que participaram da reunião, realizada na Biblioteca do Senado, foram, além de Crivella, Francisco Dornelles (PP-RJ), Gerson Camata (PMDB-ES), Renato Casagrande (PSB-ES), Paulo Duque (PMDB-RJ) e Eduardo Suplicy (PT-SP).
Parlamentares vêm buscando acordo sobre a tramitação dos projetos que estabelecem o marco regulatório do pré-sal e a criação da Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A. (Petro-Sal), já aprovados na Câmara e que aguardam votação no Senado.
Lobby de funcionários da Chesf une de Fernando Ferro a Marco Maciel
Em pronunciamento nesta terça-feira (16), o senador Marco Maciel (DEM-PE) saudou a atuação da Companhia Energética do São Francisco (Chesf) e disse que a empresa é fundamental para o desenvolvimento da Região Nordeste.
Marco Maciel lembrou que a Chesf foi criada por meio do Decreto-Lei 8031/45, tendo como idealizador o engenheiro agrônomo Apolônio Sales, ministro da Agricultura no governo do presidente Getúlio Vargas.
A exploração de energia elétrica no Brasil, assinalou Marco Maciel, teve início a partir de 1913, graças à visão empreendedora de Delmiro Gouveia, que construiu Angiquinhos, primeira usina do Nordeste a aproveitar o potencial hídrico da cachoeira de Paulo Afonso, no Rio São Francisco.
Em 15 de março de 1948, foi realizada a primeira assembléia de acionistas da Chesf, formalizando o início das atividades da companhia. O ano de 1948 também foi marcado pelo começo da construção da Hidrelétrica de Paulo Afonso I, primeira grande usina da Chesf erguida no Rio São Francisco.
Marco Maciel assinalou ainda que a Chesf, com sede em Recife, conta hoje com mais de 5 mil funcionários e contribui para a geração da energia consumida no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e em menor escala no Sul e o Sudeste.
Em aparte, o senador César Borges (PR-BA) assinalou que o sistema da Chesf encontra-se atualmente interligado ao restante do país, mas lembrou que a companhia, embora atue em diversas regiões, deve priorizar a geração de energia para as empresas nordestinas. O senador lembrou ainda que os contratos de concessão da Chesf vencem em 2015, o que exigirá uma "solução operacional" que atenda aos interesses nacionais, sobretudo os do Nordeste.
Lobby dos funcionários da Chesf chega na Assembleia Legislativa
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